Olá seja bem-vindo!

Aproveite para conhecer e apreciar vários tipos de artes e trabalhos realizados.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A Arte Popular

A Pop Art

Quando surgiu a Pop Art?
Tudo começou na Inglaterra no início da década de 50. Somente depois seu mais importante artista, Andy Warhol, consagrou-a na América. O primeiro a usar a denominação, em 1954, foi o crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos – como o cinema e as histórias em quadrinhos.

Como começou a Pop Art?
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 50, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. O movimento não se tornou popular, e nem chegou a atingir a massa urbana. Manteve-se restrita a colecionadores, galerias e museus, principalmente na década de 60. Um dos aspectos enigmáticos da arte pop e aquele que mais urgente necessita de explicação é a sua evidente frieza, sua ausência de envolvimento com o tema de que trata.

Por quê Pop Art?
Uma expressão que nasceu da abreviação do termo inglês “popular art” (arte popular) há quase meio século. Não queria dizer, porém, que se tratava de arte feita pelo povo, mas produzida para o consumo em massa. A Pop Art era voltada para uma expressão artística figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética.

O que foi a Pop Art?
A Pop Art foi sem dúvida, uma crítica irônica ao bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo. Para isso, operava com símbolos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações, etc. Funcionou como uma tendência artística que usava objetos e assuntos comuns como latas, sanduíches, tiras e cenas de histórias em quadrinhos, anúncios, embalagens e cenas de TV como fontes de inspiração e que acabaram fisicamente incorporando às artes plásticas. Foram usadas essencialmente imagens que simbolizavam a sociedade de consumo e a cultura popular, exploradas no cotidiano, sem um propósito claramente artístico. Misturava fotografia, pintura, colagem, escultura, assemblage (colagem em três dimensões), assim como as colagens e imagens em série.

Mas afinal, o que é a “cultura pop”?
Como praticamente tudo em nossa sociedade, a cultura “pop” é o produto da Revolução Industrial e da série de revoluções tecnológicas que lhe sucederam.  A cultura “pop” envolve uma mudança nas atitudes para com o objeto. Os objetos deixaram de ser únicos. É portanto, parte de um processo econômico que tem todas as probabilidades de continuar a se desenvolver.

Principais artistas:
A principal atividade do artista pop, sua justificativa, consiste menos em produzir obras de arte do que em encontrar um sentido, um nexo para o meio à sua volta, aceitar a lógica de tudo o que o cerca em tudo o que ele próprio faz. A descoberta dessa lógica, sua forma e direção torna-se a principal tarefa do artista. Disse Warhol certa vez: “A razão por que estou pintando assim é porque quero ser uma máquina. Tudo o que faço, e faço como máquina, é porque é isso que quero fazer. Penso que seria estupendo se todo mundo fosse igual.”

Robert Rauschenberg (1925-2008). Trabalhou muito com a técnica de assemblage. Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen (serigrafia) para aplicar imagens fotográficas à grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Seus trabalhos tinham como temas a história americana moderna e a cultura popular.

Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

Andy Warhol (1927-1987). Foi o artista mais “popular” da pop art. Trabalhava com a produção mecânica da imagem, substituindo o trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música e do cinema (Elvis Presley, Marilyn Monroe, James Dean). Para Warhol, as personalidades públicas eram figuras impessoais e vazias, mesmo elas sendo celebridades. Utilizando principalmente a técnica da serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.


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A identidade

À procura de um estilo

EU, ETIQUETA



Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

                                             (Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 28 de agosto de 2011

Teatro


O tema desta postagem é "Teatro". Vamos conhecer um pouco da história e quem sabe atuarmos em alguma peça. Você já foi ao teatro alguma vez? Já assistiu a uma peça teatral? Já participou de alguma? Sabe atuar? Se não, vamos aprender juntos.

 No palco da vida 

Trágico, romântico, cômico, dramático, o teatro tem a capacidade de nos emocionar, de tocar nosso íntimo e de nos levar à reflexão.
É um mundo de criação de outros tempos e lugares, de recriação de nossa própria realidade, de representação de vivências humanas, longínquas e ao mesmo tempo cotidianas.

A história do teatro na mitologia grega

O teatro, em sua origem, está relacionado com cerimônias e festividades religiosas ligadas ao culto de Dionísio ou Baco, deus do vinho e da fertilidade, no século VI a.C. - são as tragédias gregas. De acordo com Aristóteles, a tragédia representaria os homens melhores do que eles são, enquanto a comédia mostraria o ser humano pior do que ele é.
O objetivo das comédias seria fazer uma crítica do cotidiano, retratando as situações ridículas da sociedade e seus costumes. Aristófanes é considerado o maior comediógrafo da Grécia antiga. Suas comédias revelam a valorização das tradições gregas e sua obsessão pela paz. Entre suas principais peças, mencionamos As nuvens e Lisístrata.
As tragédias, por sua vez, se ocupariam da celebração de heróis e mitos. Um dos objetivos maiores da tragédia era proporcionar a identificação do público com as personagens. Dessa maneira os espectadores seriam levados a um êxtase emocional, realizando a catarse, isto é, a purgação ou purificação de seus sentimentos. 
Três autores merecem destaque no que diz respeito à tragédia grega: Sófocles, Eurípedes e Ésquilo. Esses tragediógrafos representam o que de mais elevado se produziu na Grécia antiga, e sua influência pode ser percebida ao longo dos séculos.


Sófocles


Eurípedes 

Ésquilo

A partir do século II a.C. a sociedade grega, bastante abalada por revoltas internas, começou a sofrer intervenção do governo romano. Em Roma predominavam as comédias com ênfase crítica, moralista. Para esquivarem-se da falta de liberdade que sofriam, os autores discutiam a realidade que os cercava, mas localizavam suas peças na Grécia. 
Esse costume deu origem ao que se denominou comédia palliata, ou seja, com trajes gregos. Um autor importante é Plauto, que escreveu mais de 100 peças, entre elas Anfitrião, que seria mais tarde imitada pelo autor francês Molière.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Seja bem-vindo!

Olá professores e alunos!!
Vamos conhecer um mundo de Artes através deste blog, espero que por meio dele possamos trocar experiências sobre Arte.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Leitura de Obra de Arte

A luz e a obra de Edward Hopper

Apreciar obras de arte é mais do que simplesmente dar uma "olhadela". É viajar nos traços, ser protagonista da imagem, escorregar na tinta, vislumbrar as paisagens, entrar no espírito da obra e sentir o que o artista sentiu, pensou e viveu. 

Obras de Edward Hopper mostra como um gênio da pintura pode retratar a solidão humana — com esperança.

 Para tanto, acesse no link e leia a matéria  O homem que pintava com a alma publicada na revista VEJA. Um dos caminhos possíveis para se analisar uma obra é a observação dos seus elementos visuais fundamentais, como a cor, as formas, as linhas, as texturas, a relação luz/sombra, a composição. 

Veja no slide exemplos do autor:
Edward Hopper
View more presentations from Antonio

Depois de ver os slides, veja também outras obras de E. Hopper
visitando a página do Whiney Museum of American Art, para o qual a esposa do pintor doou muitas de suas obras, após a sua morte (1967) (Visite: http://whitney.org/Collection/EdwardHopper).

Gostou de apreciar outras obras desse pintor espetacular? Quantas vezes você se colocou diante de uma obra de arte e perguntou "o que o artista quis dizer com isto?". Talvez esta pergunta não tenha ascendido à sua cabeça, mas, muitos bons apreciadores e observadores tentam, de maneiras diferentes, realizar leituras sobre uma obra de arte.

Aproveite esse momento para ver algumas imagens da série de trabalhos realizados por Claude Monet a respeito da Catedral de Rouem (Visite: http://www.musee-orsay.fr/fr/collections/catalogue-des-oeuvres/resultat-collection.html?no_cache=1)

Veja abaixo algumas imagens de obras de diferentes artistas e períodos da História da Arte:
  • Renascimento:
 Leonardo da Vinci

Sandro Botticelli
  • Barroco:
 Caravaggio

Velasquez
  • Neoclássico e Romantismo:
 Jacques-Louis David

Gericault 
  • Impressionismo: 
 Claude Monet

Auguste Renoir 

  • Surrealismo: 
 Salvador Dali

René Magritte 

 Como podemos ler uma obra de arte?

Escolha uma obra de arte de qualquer pintor e época e tente analisar os possíveis caminhos como: a técnica utilizada, o estilo do artista ou do período em que a obra foi realizada, o valor comercial da obra, as formas, chegando até a questões mais subjetivas como as possíveis mensagens contidas nas imagens.

Acesse o link e conheça um pouco sobre o famoso chamado "Crack da Bolsa de New York". Veja imagem abaixo:

Obra de Hopper abrange o período da crise financeira de New York clique aqui
.

Blog interessante

Achei interessante este Blog Arte-Educação Para a Vida. Confira!!!


Releitura de obras de Tarsila do Amaral

Trabalho realizado pelos alunos dos 7º anos A, B, e C como resultado dos conteúdos trabalhados em sala
de aula sobre o Círculo e a Circunferência. Exemplos muito presentes em obras de arte de Tarsila do Amaral.